quinta-feira, 25 de junho de 2009

Hoje a Igreja comemora São Pedro, o primeiro Papa da Igreja, bem como a festa de São Pedro e São Paulo, esta última comemorada liturgicamente sempre no primeiro domingo subseqüente ao dia 29 de junho.

Quem é que não conhece a vida de São Pedro, daquele pescador da Galiléia, escolhido por Nosso Senhor para ser o primeiro Apóstolo? São Pedro, forte na fé, dedicado ao Divino Mestre a ponto de querer defendê-lo com a espada! São Pedro que, fraco na tentação, negou o Mestre, mas pela contrição se levantou e por Jesus foi nomeado chefe da Igreja! Não é tanto que a vida de São Pedro que hoje se nos apresenta, senão mais o seu pontificado.

Na primeira vocação do Apóstolo, Jesus o fitou e disse: " Tu és Simão, filho de Jona; serás chamado " Cefas", que quer dizer Pedro, isto é, pedra". (Jo I, 42). Essa mudança de nome é significativa. Jesus mesmo deu a explicação desse nome, quando em Cesaréia de Filipe disse: "... Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; tudo que ligares na terra, será ligado nos céus; e tudo que desligares na terra será desligado nos céus". (Mt. 16, 18).

Noutras palavras Jesus anuncia, entre outras cousas: que Pedro é a rocha inabalável, que serve de fundamento à Igreja; na mesma recebe o supremo poder e a ela são entregues as chaves do céu.

Depois da gloriosa Ressurreição, da pesca milagrosa, do repasto misterioso na praia do lago Genesaré, Jesus dirigiu-se a Pedro, perguntando-lhe: "Simão, filho de Jonas, amas-me mais que estes?" Ele respondeu: "Sim, Senhor, sabeis que vos amo". Jesus disse-lhe: "Apascenta os meus cordeiros". (Jo. 21,16 - 17). Com estas palavras Pedro foi pelo divino Mestre instituído pastor do seu rebanho.

Assim São Pedro o compreendeu, e pelos Apóstolos foi reconhecido Chefe da Igreja. Logo depois da Ascensão de Jesus Cristo, Pedro propôs a eleição de um substituto de Judas. Na festa de Pentecostes, Pedro tomou a palavra e falou com tanta convicção e tanto poder, que no mesmo dia três mil judeus pediram o batismo. Foi Pedro também o primeiro que com grandes milagres confirmou a verdade da fé, que pregava. Ao pobre paralítico que, sentado na porta do templo, lhe pediu esmola, disse o Apóstolo: "Prata e ouro não possuo, mas o que tenho te dou: Em nome de Jesus de Nazaré, levanta-te e anda".

No mesmo momento o paralítico se levantou e andou. Além destes Pedro operou ainda muitos milagres. Doentes que lhe tocavam a orla do manto, ou se lhe colocavam na sombra, ficaram curados. As autoridades do templo do templo quiseram proibir a Pedro a pregação da nova doutrina. Este, por'm, respondeu: "É preciso obedecer a Deus de preferência aos homens". Assim, Pedro pregou o Evangelho com toda a franqueza, não temendo cárcere e açoites. Foi também o primeiro dos Apóstolos que pregou aos gentios, como prova a conversão de Cornélio.

É difícil resumir em poucas palavras o que o grande Apóstolo fez pela propagação da santa fé. Atravessou toda a Palestina, pregou e fez milagres estupendos, onde quer que chegasse. Curou instantaneamente a Enéas da paralisia, de que sofria havia oito anos; chamou à vida a Tabitha, ordenou sacerdotes e sagrou bispos. Fixou residência em Antioquia, onde permaneceu durante sete anos. Preso por ordem de Herodes em Jerusalém, foi por um anjo libertado da prisão. Depois disto se dirigiu a Roma, a sede da idolatria. De lá mandou missionários para a França, Espanha, Sicília e Alemanha. Nove anos depois, sendo expulso de Roma, voltou a Jerusalém, onde pouco tempo ficou, para procurar outra vez a capital do império. Em Roma vivia um grande feiticeiro chamado Simão. Tendo muito prestígio entre os romanos e sendo protegido de Nero, marcou um dia em que, para comprovar a verdade da sua doutrina, diante de todo o povo ia elevar-se ao céu. Chegou o dia determinado e Simão de fato subiu aos ares. Pedro fez o exorcismo e ordenou aos maus espíritos que se afastassem, e Simão caiu de uma altura considerável, fraturando as pernas. Este fato abriu os olhos a muita gente, que em seguida muitos vieram pedir o Sacramento do Batismo. Mas serviu este fato também para que se desencadeasse uma furiosa tempestade contra a jovem Igreja.

O Imperador Nero atiçava as paixões contra os cristãos. Pedro conservara-se algum tempo escondido da sanha do tirano e projetara a fuga de Roma. Saindo da cidade - assim conta a lenda - teve uma visão. Viu diante de si o divino Mestre. "Senhor, para onde ides?" perguntou-lhe o Apóstolo. " A Roma, para ser crucificado outra vez", respondeu Jesus. Pedro compreendeu o sentido das palavras e voltou para trás. Foi preso e levado ao cárcere mamertino, onde se achava também São Paulo.

A prisão durou oito meses. Nesse meio tempo, São Pedro converteu os carcereiros Martiniano e Processo, que, com mais quarenta e oito neo-cristãos, sofram o martírio. Escreveu duas Epístolas,que são as primeiras cartas pastorais dirigidas à Cristandade.

Condenado à morte, São Pedro foi, como o divino Mestre, cruelmente açoitado e em seguida levado à colina vaticana para ser crucificado. Estando tudo pronto para a execução, São Pedro pediu aos algozes que o pregassem na cruz com a cabeça para baixo, porque se achava indigno de morrer como o divino Mestre. Assim morreu o primeiro Papa da Igreja Católica. No lugar do suplício foi mais tarde edificada a Basílica de São Pedro. Os restos mortais do Príncipe dos Apóstolos e primeiro Papa se acham na mesma Basílica.

Reflexões:

Rezemos pelo Papa, o legítimo sucessor de São Pedro e representante de Cristo sobre a terra. Que o Senhor o conserve, o vivifique, lhe dê felicidade, saúde e não o deixe cair nas mãos dos inimigos. Oração: Deus Onipotente e eterno, compadecei-vos de vosso servo; conduzi-o em vossa bondade pelo caminho da salvação eterna para que com a vossa graça deseje o que vos agrade e trabalhe com todas as forças para cumprir a vossa vontade. Amém.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

24ª Semana do Migrante - Paróquia Divino Espírito Santo - Cuiabá

24ª Semana do Migrante - Paróquia Divino Espírito Santo - Cuiabá

PASTORAL DOS MIGRANTES – CUIABÁ/ MT

Av: Gonçalo Antunes de Barros, 2785 – Carumbé – Fone: 30 274218

24ª Semana do Migrante

“Existe Justiça para todos?”

Data: de 14 a 21 de Junho de 2009

A Pastoral do Migrante da Paróquia Divino Espírito Santo, convida os (as) parceiros (as), que num trabalho coletivo promovem a concretização de um tempo novo; a participarem conosco dos eventos que serão realizados ao longo da 24ª Semana do Migrante.

O tema da Campanha da Fraternidade, em 2009, Fraternidade e Segurança Pública; sempre é retomado na Semana do Migrante, com um acento próprio na temática da Migração.

Neste ano, em meio ao furacão da crise mundial, conscientes de que Paz e Justiça são dois conceitos recorrentes, indissociáveis, somos levados a seguinte reflexão: “Existe Justiça para todos?”

A Pastoral do Migrante, com o objetivo de auxiliar na dinamização das atividades da Semana do Migrante/2009, preparou as seguintes atividades:

· Noite Cultural

Dia: 13 de Junho (sábado)

Local: Paróquia do Divino Espírito Santo – Comunidade Matriz-CPA II

Hora: 20:00 horas

Apresentações Culturais, Comidas e Bebidas Típicas

· Celebrações Eucarísticas

Dia: 14 de Junho (Domingo) – Abertura da 24ª Semana do Migrante

Local : Catedral Metropolitana de Cuiabá

Hora: 9:00 horas

Dia: 14 de Junho (Domingo)- Abertura da 24ª Semana do Migrante

Local: Santuário do Divino Espírito Santo – CPA II

Hora: 19:00 horas

Dia: 21 de Junho (Domingo) – Dia do Migrante

Local: Santuário do Divino Espírito Santo – CPA II

Hora: 19:00 horas

De 14 a 21 de Junho- Celebrações Eucarísticas e Círculos Bíblicos, nas Comunidades da Paróquia Divino Espírito Santo.

“Os sonhos porém renascem das cinzas e dos escombros... criam-se grupos, que se interligam em redes , e pouco a pouco, de reivindicação em reivindicação, a luta avança. A esperança se refaz, e se refaz coletivamente...”

Pe. Alfredo José Gonçalves, CS

Contamos com sua presença, de seus familiares e amigos!

A Festa é nossa!

Participe!

Pastoral do Migrante

Informações:

Pe. Adilar Lodi Rissini

E-mail: adilarr@hotmail.com

Eliana Vitaliano

E-mail: elianavitaliano@hotmail.com

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Corpus Christi


11 de junho

Corpus Christi

A freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon começou a ter "visões" em 1209, aos 17 anos; nelas, era exigida uma festa anual, celebrada pela Igreja, para agradecer o sacramento da Eucaristia. Somente aos 38 anos Irmã Juliana confidenciou esse segredo ao arcediago João Pantaleão, que se tornaria o papa Urbano IV. Com autorização deste, a chamada "Festa de Deus" teve início na Paróquia de Saint Martin, em Liège, na Bélgica, em 1230. Ele recomendou que a festa se restringisse ao interior da igreja, pois ainda não era oficial. Assim, as pessoas começaram a proclamar sua gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, a procissão eucarística saiu pelas ruas de Liège, tornando-se uma festa da diocese e, logo depois, de toda a Bélgica.

A festa mundial de Corpus Christi foi decretada por Urbano IV em 11 de agosto de 1264, seis anos após a morte de Irmã Juliana. Ele instituiu, por meio da Bula Transiturus, a festa que seria celebrada na quinta feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no primeiro domingo depois de Pentecostes.

A festa de Corpus Christi foi adotada definitivamente somente cinqüenta anos depois de Urbano IV. Em 1313, o papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV nas Constituições Clementinas do Corpus Juris, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.

Em virtude dos protestantes, da Reforma de Lutero e dos que negavam a presença real de Cristo na Eucaristia, o concílio de Trento (1545-1563) fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, obrigando o clero a realizar a procissão eucarística pelas ruas das cidades, como ação de graças pelo dom supremo da Eucaristia e como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na óstia.

O nome vem do latim e significa Corpo de Cristo. A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.

Acontece numa quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.

"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.

Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida.

O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).

Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.

A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ale é alimentado com o próprio corpo de Cristo.

Durante a missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Festa da Santíssima Trindade

7 de junho

Festa da Santíssima Trindade

Na cronologia bíblica, o Senhor Deus foi se revelando gradualmente. Nos tempos do Antigo Testamento, Deus se revelou a Abraão, patriarca de Israel; mais tarde, fez aliança com Moisés para livrar seu povo do cativeiro. No Novo Testamento, Deus Pai enviou seu Filho para instaurar uma aliança definitiva com o povo de Deus e banir o pecado. Após a ressurreição do Filho, houve a descida do Espírito Santo, no Dia de Pentecostes. Dessa forma, as pessoas ficaram conhecendo a terceira pessoa da Santíssima Trindade.

A descida do Espírito Santo deu início à Igreja de Jesus, pois sua força consoladora permitiu aos apóstolos converter multidões à verdadeira fé. O Espírito Santo, o novo paráclito (guia), veio para acompanhar os cristãos até o fim dos tempos, auxiliando-os com seus dons. Dessa forma, os fiéis cristãos aprenderam a crer em Deus e glorificá-lo, pois ele é o único na essência e tríade em pessoas (Pai, e Filho e Espírito Santo), Trindade consubstancial e indivisível.
É muito difícil para as pessoas imaginarem um Deus que na verdade é constituído de três pessoas. É difícil imaginar que a unidade se forma da união das três figuras de Deus. Assim, ao longo dos tempos, diversos desentendimentos e cismas (divisões) ocorreram devido a essa questão, mas a Igreja católica manteve-se e mantém-se fiel até os dias de hoje à Santíssima Trindade.

São Patrício, o evangelizador da Irlanda e grande santo daquele país, deixou-nos um exemplo muito singelo para representar a Trindade. Ele explicava aos humildes daquela terra que a Trindade é como um trevo. Nenhuma das suas três folhas é uma planta completa, nem o trevo pode ser completo sem uma de suas três folhas. Da mesma forma, Deus não pode ser completo sem suas três pessoas - Pai, Filho e Espírito Santo -, assim como nenhuma das três pessoas pode ser, sozinha, o nosso Deus.